quarta-feira, 27 de maio de 2009

Não há mais tempo: é agora ou nunca!

Depois de muito tempo parados e relativamente afastados da atividade política da escola chegou a hora de voltarmos com força total! Agora é a nossa grande chance de fazermos com que a Secretaria da Educação saiba o que está se passando REALMENTE no Vieira e tome alguma atitude, mas só temos até terça-feira para tomarmos alguma atitude em relação a isso, pois o dirigente da Secretaria da Educação da região Sul-3 está fazendo um inquerito sobre o que está acontecendo em nossa escola e pediu um prazo de 10 dias para analisar, não podemos demontrar conformismo, satisfação ou normalidade nesse período, pois é isso o que quer a nossa diretora - que demonstremos que nada está acontecendo - quando na realidade está.
Devemos mostrar o absurdo que é ser obrigado a ficar na sala de aula durante as aulas vagas (o que deveria ser opicional, já que alguns preferem ficar na sala durante as aulas vagas); o desleixo com que foi tratado o Global Classrooms, aquele projeto em que os alunos conhecem a Onu, participam de debates e alguns viajam para outros países (como alguns que foram aos EUA); e o ESCÂNDALO que é a VENDA de uniformes a preços altissimos, quando este deveria ser gratuito.
Essa é a oportunidade de derrubarmos do trono a "soberana" Elaine Feitosa!
É a hora de mostrarmos que "o rei está nu"!
É tempo de revolução e não podemos deixar passar!

BASTA!
FORA FEITOSA!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ratificação ou Retificação?

Na segunda-feira, dia 18, houve mais uma Reunião do CE.
Segundo a diretora, a Reunião foi marcada para "ratificar" a decisão da última Reunião (a livre entrada na 2° aula para o noturno).
Consultando um dicionário vê-se que ratificar significa "validar (o que foi feito ou prometido)". Mas logo no início viu-se que esse não era o objetivo da Reunião, o real objetivo era, na verdade, RETIFICAR, isto é, "corrigir", ou seja, o CE se reuniu novamente para "anular" a decisão anterior!
Só pra começo de conversa, "a Lei não previu a correção de suas deliberações [do Conselho de Escola] – não instituiu uma segunda instância, um processo de reconsideração e recurso" (SIMÕES, 1988)(1). Então a reunião já era ilegal antes de começar. Mas mesmo assim comparecemos.
Iniciou-se a reunião e já vimos que a proposta da direção era realmente retificar, e não ratificar, a decisão do Conselho. D. Elaine, imperadora do Vieira, apresentou seu projeto de segunda aula para o noturno - o mesmo que já havia sido reprovado pela assembléia anterior - , quer dizer, obrigar o aluno a apresentar um atestado comprovando que ele trabalha e onde e que horas ele sai do trabalho, seria feita uma "triagem" desses alunos e aqueles que não conseguem chegar a tempo teriam uma carteirinha especial, autorizando a entrada desse aluno.
À primeira vista parece um bom projeto, mas analisando detalhadamente vê-se as falhas graves que estão contidas nele:
1°) A proposta não abrange casos de trânsito ou acidentes, pois muitas vezes o aluno consegue chegar antes das 19h00 sem problemas, mas se tiver um acdente ou um trânsito acima do comum ele não consegue chegar no horário e ficaria pra fora, pois "ele trabalha próximo e dá muito bem pra ele chegar às 19h";
2°) A proposta não engloba casos onde o aluno foi a uma entrevista de emprego ou resolver algum problema pessoal (documentação, problemas de saúde etc);
3°) Também não seria incluído aquele aluno que trabalha informalmente ou autônomo, já que este não teria nada que comprovasse trabalho.
Ou seja, o projeto apresentado pela direção (e pelas supervisoras de Ensino presentes na Reunião) não era abrangente nem justo. Mas, mesmo assim, a diretora (e todos que a apóiam, dentre eles as supervisoras) resistiam à proposta de não restrição à entrada na segunda aula.
***
O principal argumento usado contra a nossa proposta foi o de que era ilegal. Mas durate o debate essa afirmação se mostrou falsa, pois as leis nada diziam quanto à restrição de entrada do aluno na escola, seja qual for o horário.
Vendo-se encurralados, partiram para os mais baixos golpes que se podem dar: tentar dissolver o Conselho; não pôr em votação as propostas; ameaça de mover uma ação contra o Conselho caso a decisão se mantivesse, entre outros absurdos.
A tentativa de dissolver o Conselho foi num momento em que uma professora, indignada com o fato de não poder pôr a sua proposta em votação, disse que "se fosse pra continuar dessa forma que se dissolvesse o Conselho e deixasse a diretora mandar na escola". Vê-se claramente que se trata de uma ironia, mas a diretora levou tão a sério que nos incentivou a fazer isso: "então a reunião está terminada e formaremos um novo Conselho". Veja o absolutismo dessa atitude!
Qualquer um que dê valor à democracia não aceitaria que se falasse isso nem de brincadeira, mas ela, por amar o poder, aplaude.
***
Sempre tentando encerrar a Reunião sem nos ouvir, no momento em que a surpevisora sugeriu que se mantivesse a decisão do Conselho até o fim do mês, recolhendo os atestados nesse período, e que depois fosse feito conforme elas haviam proposto, D. Elaine aproveitou a oportunidade e declarou decidida a pauta, terminando com a Reunião, mas os alunos e professores protestaram, exigindo que fosse colocado em votação. Depois de muita briga ela aceitou a votação, mas, para não perder o costume, a votação seria da forma que ela determinasse. E a forma que ela determinou foi que se aprovasse ou recusasse a proposta dela, sendo que a recusa significaria a proibição total de entrada na 2° aula para o noturno. Ou seja, OU SE ACEITA O QUE ELA QUER OU NADA!
Lutamos e conseguimos pôr em votação a manutenção da decisão anterior do Conselho e votamos mesmo sendo ameaçados de ter essa decisão anulada, e mais uma vez vencemos.

É preciso que toda a comunidade escolar lute contra esse desrespeito è democracia e exija a saída dessa nazi-diretora do José Vieira de Moraes!
O Vieira não precisa de você Feitosa,
Impeachment já!

Obs: A ata dessa Reunião é do dia 18/05/09 e pode ser lida por toda a comunidade escolar, segundo o Comunicado SE, de 31/03/1986

Para se informar mais sobre o Conselho de Escola:

Comunicado SE, de 31/03,86

(1)Simões, Luso Arnaldo Pedreira. O Verdadeiro Conselho de Escola. Secretaria de Estado da Educação, 1988, p. 15

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Segunda aula para o noturno agora é regra!

No último 08/05 (sexta-feira) tivemos a primeira reunião do Conselho com os novos representantes. A pauta era composta por: posse dos novos membros; zeladoria; calendário escolar e Regimento Escolar. Estavam presentes cerca de 30 pessoas, dentre elas professores, funcionários, pais, alunos e direção.

Iniciada a Reunião, todos foram apresentados e empossados e seguimos para a segundo assunto, a zeladoria da escola (que ficou com uma funcionária da D.E., a Ivone).Depois foi discutido se eram necessárias alterações no Regimento e houve um breve debate sobre a questão dos livros didáticos que foi levantado pelo Prof. Alberto, de Física. A discussão girou em torno de acrescentar ou não um inciso no Regimento que obrigasse os alunos a levarem os livros à escola mas logo foi descartada esta hipótese. E quanto ao calendário escolar o debate foi mais longo mas tudo foi resolvido com certa tranquilidade. Mas o ponto alto da Reunião ainda estava pra chegar.



Terminada a pauta o espaço foi aberta para outras questões e, aproveitando a oportunidade, um aluno pôs em pauta a questão da entrada na segunda aula para os alunos do noturno e, parecendo prever o que viria, profetizou: "Eu sei que esse tema vai gerar muita polêmica, mas não podemos fugir dessa discussão". E realmente o tema era polêmico e não podíamos fugir (muitas salas do noturno estavam esvaziando devido às intolerâncias da diretora). Mas a única pessoa realmente disposta a fugir desse assunto parecia ser a diretora, Elaine Feitosa. A discussão foi intensa e ela sempre tentava escapar utilizando a sua velha tática de dominação: o blábláblá.
A proposta que a Feitosa fez foi uma clara tentativa de iludir para manter tudo como está - autorizar a entrada dos alunos mediante apresentação de um atestado que comprovasse trabalho e dizendo onde e que horas o aluno saía do serviço, pois, segundo ela, "era injusto que os alunos que trabalham próximo à escola e saem às 17h tivessem o direito de entrar na segunda aula". Com essa afirmação se levantou as seguintes questões "Se no atestado dissesse que o aluno tinha como chegar antes das 19h mas o ônibus em que esse estudante-trabalhador estivesse quebrasse, fazendo com que ele chegasse atrasado, quem iria comprovar que o ônibus quebrou? O motorista do ônibus iria fazer uma declaração para esse aluno?"; "Qual aluno sai do trabalho às 17h e não entra na primeira aula, a não ser que tenha algum problema para resolver?". À essa segunda questão poderia se dizer que é o aluno desinteressado, que não quer estudar; mas, ora, o aluno que não quer estudar ele simplesmente não entra na escola! A evasão nesses casos é voluntária.
Depois de toda essa discussão fomos à votação, embora a diretora fosse contra a votação. Foram apresentadas três propostas:
1°) Continuar como estava, o portão abria uma única vez, pra primera aula;
2°) Entra-se mediante a apresentação de atestado, a ser conferido um por um pela diretora todos os dias e o aluno assumindo a sua falta; e
3°) O portão abre duas vezes (na primeira e na segunda aula) para todos, independentemente de apresentação de documento que comprove trabalho com o aluno se responsabilizando pela sua falta.
Acabou que todas as esperanças da Feitosa de continuar reinando no Vieira se foram pelo chão, e ganhou a proposta três com 26 votos a favor e uma abstenção. Os estudantes venciam mais uma vez. Mas é preciso avançar mais e mais na conquista dos nossos direitos com união, organização, concientização e luta!

Todo Poder ao povo!

*Tudo o que foi aqui citado está lavrado em ata do dia 08/05/09 e assinado por todos os presentes.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Eleição do Conselho e tentativa de sabotagem.

Ontem, dia 6 de maio, houve no José Vieira a eleição dos representantes do Conselho Escolar, órgão máximo de uma escola que decide as principais tarefas desta. Como é sabido, o Conselho é composto por alunos, pais, professores e direção (sendo a diretora a soberana de tudo, a única que não passa por votação). O curioso foi descobrir posteriormente que alguns nomes não constavam na lista que foi afixada na escola com os nomes dos candidatos, e que esses candidatos que não tiveram seus nomes incluidos foram exatamente aqueles que participaram das manifestações de março.

Teria sido essa uma tentativa de boicote por parte da direção àqueles que lutaram contra seus atos ditatoriais no início do ano letivo?

Nem toda semelhança é mera coincidência.