Aos 19, entra na Universidade de Brasília onde cursa Desenho Industrial.
Começou na poesia com a vontade de escrever músicas (aliás, é um puta dum batera). Durante o processo de criação, buscou desenvolver o vocabulário ao mesmo tempo em que procurava expressar o que tinha preso na garganta.
Influências: Mário Quintana e Augusto dos Anjos.
"Embora esses dois poetas não tenham nada a ver um com o outro, quando escrevo, deixo as influências fluírem naturalmente." - Explica.
"Embora esses dois poetas não tenham nada a ver um com o outro, quando escrevo, deixo as influências fluírem naturalmente." - Explica.
"Poesia pra mim começa no sentimento. Normalmente, isso se traduz na primeira e na última frase" - Conclui o poeta
"Retrocesso"
Estou cansado
Do discurso partidário
Do discurso partidário
Mas o mundo me chama
Para compor seu cenário
Eu faço história
Com meus versos e atos
Mesmo que ainda me falte
O complemento do hiato
Observo a escória
E a distorção atômica me invade
Lhe falta glória
Na crítica da humanidade
E vou seguindo
Com pressa sem pensar
No escuro caindo
Das loucuras de socializar
Meus sentidos eu treino
Meus olhos perfuro
Nos meus ouvidos eu reino
No mais, apenas o que me resta
Um sentimento obscuro
"Poesia Concreta"
Liberdade,
Ideologia fundada no primórdio,
Beirando à loucura,
Estrada sem fim.
Resquício do desejo fundamental da vida,
Dado inexato, inalcançálvel.
Alcova dos homens,
Direito da morte.
Essência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário